Rabeando
Atravessando essa chuva todinha e nem deixei palavra dentro do inverno. Pior para mim, que por desleixo, comprometo uma estação, sem dizer minhas coisas. Mas elas estão aqui, sentindo. E quando eu digo; coisa, eu quero dizer muita coisa. Nesta casa que goteja palavras soltas, sonhei outras. Por esses dias sonhei duas casas. Eu, numa sala imensa sem reboco, um canto desejoso de sofá e dois abajures. Sim, logo dois. A outra casa nem entrei. Na fachada, salitre, uma bagaceira. Esmurrei a parede, uma força... e abriu-se um buraco. Olhei por ele e pensei, ‘se continuar assim vai cair tudo’. Alertei o dono da casa. ‘Ô, Seu menino, se não cuidar, essa frente vai cair. Pode cair a casa toda, viu?’. Nesse tempo o silêncio me fala sobre inexatidões. Dos dias chuvosos saíram estopins de bombas e notícias, a maioria tão tristes. Cheiro de pólvora, não. Nem senti. Senti alguns medos, coração disparado, uma dorzinha aqui de um lado. Depois saudades, depois lágrimas, depois, amanheci com alegrias.
Olá Goreti você tem o nome igual da primeira dama da minha cidade. Etâ coincidência, ela é médica obstreta.
ResponderExcluirMeu filho tambem desenha, inclusive seu trabalho é numa confecção onde ele cria as estampas.
Eu tambem gosto de desenhos, mas não desenvolvi.
Parabens pelo seu blog , Coloquei no link no meu blog relacionado ao assunto e te estou seguindo.
O meu blog Montanhas Azuis ainda está em contrução...
Olá Rivaldo!!!! Agradeço a você por estar me seguindo! Avise quando o seu estiver 'no ar', quero seguí-lo também, ok? Muito prazer em 'conhecê-lo'!!!!
ResponderExcluirAbraços...