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Mostrando postagens de abril, 2013

Sob o olhar do infinito

Dias esses pedregosos. Antes, sentada no primeiro degrau da escada que dá para outros cômodos da casa, apreciara as noites do céu. Imaginava que, o universo aquela vastidão, a pudesse tragar numa viagem pelo desconhecido. Vagar por entre os astros, em carne e osso, não. Não a si mesma, feita do tecido humano, mas vagar na força das perguntas, sobre o que significa o universo, o que significa ver aqueles pontos luminosos que lhe causam arrepios, e perguntar sobre as constelações, e pressentir ser capaz de entender tudo o que seus ancestrais souberam sobre as estrelas. Dias esses de incertezas, e a curiosidade, sempre, estabelecida, sendo a causa de reverências, só de pensar que diante da Via Láctea, tudo seu, toda a sua alegria, toda a sua dor, suas pelejas e conquistas, seus questionamentos, poderiam ser resumidos em tolas abstrações e desintegrar como sofismas. Haveria ela, então, de ser um nada. Um nada a observar que as distâncias celestes e as luzes astrais, tinham tanta gran