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Mostrando postagens de outubro, 2011

Um passeio por entre estandes e livros

Só na tarde da sexta-feira, pude sair de Santana do Ipanema a Maceió e visitar a bienal. Cruzando a porta, logo de entrada, deparei-me com um cordão em formato de quadrado, que mantinha, dentro dele cerca de umas dez pequenas crianças, fardadas - coisa de escolinha -, agrupadas e bem unidas, ladeadas por professoras diligentes. Todos pareciam estar aturdidos e curiosos. O cordão; uma forma de protegê-las e não perdê-las, em meio à grande movimentação dos espaços do Centro de Convenções. Mais adiante, um artista franzino, fazia curtas idas e vindas, por um dos corredores. Aquele jeito de quem marcou encontro naquele local e chegou primeiro. Ansiedade em efetivar o encontro. Encontrou um amigo. Baixinho, vestido de uma forma vistosa, que o punha em destaque entre os outros visitantes. Abraço efusivo. Em alguns instantes houve uma espécie de cerco em torno dele. É que outros amigos se achegaram. Novos abraços e conversa animada. Em um estande, uma mulher folheav

Para quem vai ao Centro de Convenções hoje à noite

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Ricardo Cabús autografa livros no estande da Biblioteca Pública de Alagoas Ricardo Cabús - Foto Web   Nesta quinta-feira, 27, na V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, das 19h às 22h, o professor universitário, poeta, Ricardo Cabús, estará no estande da Biblioteca Pública de Alagoas, onde autografará seus livros: Cacos Inconexos, A Galinha Saudosa e Estações Partidas. Ricardo, só para lembrar, está a frente do Projeto Papel no Varal, um projeto cultural do Instituto Lumeeiro, destinado a tornar a poesia conhecida e apreciada pela população e que tem acontecido, praticamente, em todos os lugares possíveis, que acolham a leitura poética: escolas, livrarias, bares, restaurantes, museus, através de saraus, sempre com sucesso de público. Os preços dos livros de Cabús são bem acessíveis: R$ 25,00, R$ 15,00 e R$ 10,00. Quem adquirir, seja qual for, senão os três, levará para casa excelentes companhias, porque as leituras, sem dúvida alguma,

Violeta em:

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Como picada de formiga

 É coisa das minhas lembranças mesmo. Vem de uma manhã cheia de neblina, que não se distingue o formato das coisas, só o jeito do andar das pessoas, que nem fantasmas distorcidos naquele pedaço de rua larga. Depois vem qualquer sonoridade da voz da minha avó, que sem enxergar direito, mobilizava a casa toda procurando os óculos. A minha casa  cheia de muita gente.  Da gente, meninos; nus da cintura pra cima, das agonias de minha mãe que se vexava por qualquer coisa, do meu pai, que saiu atrás dos amigos e voltou  acidentado, duma viagem que fez junto com mulheres alegres, que minha mãe ficou sabendo depois. Há também uma festa de Ano Novo, interrompida com a notícia de um suicídio, que veio comprometer o meu vestido azul, de gola branca; incompleto, sem o belo laço vermelho que foi arrancado, sem nem perguntarem se eu permitia. Chorei por causa daquilo. A lembrança de que numa curva de estrada, em meio à secura da vegetação hostil, dois meninos barrigudos sentados no chão

Enfrentando o nosso lado sombrio: (2) Ouvindo o que a sombra tem a nos dizer

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Violeta em: O desfecho Para melhor visualização clique na imagem

Enfrentando nosso lado sombrio (1)

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O ataque do cão branco: um sonho

Cães de diversas raças invadem a cozinha. Lugar às avessas, mal cuidado, com porta e janela que deixam -me ver um confuso quintal ensolarado, onde pessoas desconhecidas, de uma mesma família, oferecem certo tipo de serviço. Não sei o que busco, mas, o que quero, percebo, é produzido lá fora.  Os cães são afastados, mas a porta continua aberta. Próximo de onde estou, uma cadeira pode me servir de escada - antecipo a precisão de proteger-me -, e subirei à mesa, se preciso for. Temo a ferocidade de um enorme rottweiller que, ameaçador, me fita. Sou vista por outros cães, que vêm em meu encalço. Alguém os põe para fora. Eis-me sozinha. Todos somem dentro do quintal. Branco, inesperado, trai-me um cão enorme, avançando sobre mim. Defendo-me com o braço direito e recebo a mordida que deixa suspenso no ar o animal. Não grito, embora doa-me sua mandíbula cerrada, doa-me o susto e o medo. Não sangro. De súbito o cão cessa o ataque e vai embora. Jovens rapazes entram no local. Ningué

A sensação de impunidade que nos persegue

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Operação que desvendou fraude envolvendo o TC é explicada pela Polícia Federal Quinta-feira, 20, amanheceu com mais uma notícia-bomba. Desta feita, o Tribunal de Contas do Estado é o alvo principal. A Operação Rodoleiro busca acusados e os levam para cinco dias de apreensão na sede da Polícia Federal. Lá serão interrogados para responderem ao que pesa sobre suas cabeças. Trata-se de mais alguns milhões desviados dos cofres públicos, o que daria para solucionar uma porção de problemas que persistem no Estado de Alagoas. Essa gente tem vendido a alma ao diabo. Como punir essas pessoas? O ressarcimento do dinheiro público desviado deve funcionar como uma medida punitiva aos acusados. Além disso, velocidade nos processos é o que deve haver, para que não continuemos a sentir aquela nossa conhecida já de datas anteriores, sensação de impunidade. Para tal, ações de improbidade, como uma resposta à sociedade, bloqueando os bens desses acusados e garantindo a volta do dinheiro r

Violeta em:

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