Jucélio Souza Quando Jucélio Virgínio Maciel de Souza veio ao mundo, um daqueles anjos dos que falaram a Drummond, disse a ele: “Vai Jucélio, vai ser músico na vida”. Estudante do último ano de Direito na Universidade Federal de Alagoas, militar do Corpo de Bombeiros, ele é um negro bonito, de olhos vivazes, um sorriso cativante, estatura mediana, extrovertido e vivendo seus 29 anos com a intensidade que persegue os artistas. Conterrâneo de Bráulio Cavalcante, nascido de Pão de Açúcar, que no dizer do falecido poeta, Marcus Vinícius* foi o lugar do pandeiro inquieto de Zé Negão, José Elias do Nascimento, seu pai. Herança musical. De pai para filho Apesar de preferir tocar sax tenor é o sax soprano o instrumento mais permanente em sua vida profissional. Vida e talento musical para Jucélio estão marcados, logicamente, por conexões com a história de vida e da música na existência do seu pai, um artista, também, de vários instrumentos – ele tocava sanfona, trombone, contrabaixo