Vinha da esquina, a voz da mulher. _ Violeta, Ô Violeta!! Então ela achegou-se à janela e olhou do lado de fora. Raulina voltara. Não. Aparecera após alguns meses. Ou seria após um ano ou quase isso? Viera visitá-la, logo àquela hora que via-se ocupadíssima. Neste mundo as coisas são assim. Não fosse isso e teria ido buscar um dos seus grandes chapéus, porque haveria de sair pela mesma esquina, atrás de uma trepadeira que Aprígio apontou, quase ordenando: _ Desça aqui pelo lado e dobre à esquerda. Ali. Tem mais de seis metros desta trepadeira sobre a cerca. Violeta fizera-se não se sabe como, amante de trepadeiras. Das que floram. Talvez pela sua tendência ao romantismo, porque tudo se apresenta mais bonito: as treliças pintadas de branco, com flores brotando suspensas, iguais àquelas do álbum de figurinhas desenhadas por Sara Kay. Treliças que ela fez com que fossem presas às colunas da varanda. Os jarros de