Tempo de chuva, Didinho meu irmão, em menino, encheu uma sacola de sapinhos e despejou-os dentro de casa. Foi um rebuliço. Deitada no cimento frio, a menina imaginava que colocando uma cadeira sobre outra, muitas, subindo, subindo, chegaria nas nuvens. Lilice tinha como certo, que os ovos já saíam cozidos da galinha, e que seu olho esquerdo enxergava mal, por se tratar de estar no lado esquerdo e ela ser destra. Bruninho, sobrinho da minha cunhada Waldirene, me avisou muito sério, que a sua galinha tinha parido um ovo. E Guigo veio me dizer surpreso, ao ver a vizinha, moça-velha, com um bebê nos braços : "Mamãe, Lu deu cria!". Lelo, tomou uma colherada de lambedor de hortelã, para acalmar a tosse, e exigiu que se colocasse mais em um prato. Queria tomar igual a como se toma sopa. Thaminha ocupava a sala de visitas, lá em casa, onde a nossa infância reinava absoluta, e dava aulas diárias às suas bonecas, que sentadas no chão, entediadas, quer