Cheguei
ao meio da vida... De repente afloram partes minhas até então
reprimidas, meu ego se abala ante verdades e valores que já quase não se
sustentam... Passar da persona para o despertar da alma. Situação
limiar... Mas é preciso enterrar os mortos (juventude? Frustrações?
Sonhos desfeitos ou inalcançáveis?) No meio da vida, na crise da
meia-idade, como queiram, é preciso aceitar as separações que oprimem o
ego, reverenciar o luto e partir para a reintegração... Minha alma me
espera e, de braços dados, vou mergulhar com ela nessa outra metade...
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