Alegria! Alegria! O circo chegou!!
Foto: Goretti Brandão “Hoje tem marmelada? - Tem sim senhor! - Hoje tem palhaçada? - Tem sim senhor!” Na pequena cidade do interior, os rumores de que um circo havia chegado, levava curiosos de todas as idades ao local onde eram armados. Todos queriam ver aqueles artistas nômades, suas cabanas de lona, os animais e os homens trabalhando para erguer aquele templo dionisíaco. Coisa de um, dois dias, um palhaço sobre longas pernas de pau, acompanhado por um cortejo cada vez maior de crianças, anunciava oficialmente a sua chegada e a primeira apresentação do espetáculo, andando pelas ruas em efusivo rebuliço. Era em sua maioria, circos pobres e pequenos, com mastro único, empanada cheia de furos, que atraíam para dentro da copa, a visão de um pisca-pisca estrelar a céu aberto. Dentro, para a assistência, cadeiras e a geral, feita de muitas tábuas e pouca segurança, cercavam um picadeiro de tablado, com cortina vermelha desgastada. À infân