Uma criança está morta, vítima da violência, de viciados em droga
Ilustração: Goretti Brandão |
Percorrer as páginas dos jornais, diariamente, só confirma o quanto estamos sendo presas da insegurança. Ela é provocada pelo temor, diante das informações que nos chegam através dos meios de comunicação. Os perigos reais, cada vez mais próximos a nós, dos nossos filhos, pais, amigos, propicia debates e opiniões constantes.
Todos têm o que dizer, todos têm seus pontos de vista e todos, enfim, sentem a incapacidade de resolver o problema. Parece não haver solução para o retorno à tranqüilidade social, em curto, médio ou longo prazo. A impressão que se tem é a de que os passos dados pelas instituições, para conter os acontecimentos, não conseguem alcançar, para ao menos brecar, ações negativas, que incluem roubos, furtos, tráfico de drogas, traficantes, homicídios, falcatruas, desmandos.
Todos têm o que dizer, todos têm seus pontos de vista e todos, enfim, sentem a incapacidade de resolver o problema. Parece não haver solução para o retorno à tranqüilidade social, em curto, médio ou longo prazo. A impressão que se tem é a de que os passos dados pelas instituições, para conter os acontecimentos, não conseguem alcançar, para ao menos brecar, ações negativas, que incluem roubos, furtos, tráfico de drogas, traficantes, homicídios, falcatruas, desmandos.
Aqui em Santana, uma criança de apenas 4 anos, morreu ontem, inocentemente, vítima de viciados em droga. Estamos de um lado: a sociedade, e do outro, a delinqüência galopante e assustadora. O medo de sair de casa se tornou real. Há quem procure manter a tranqüilidade e ser confiante, não entrar em desespero, mas o medo da violência, ela que personifica a desordem e o desajuste do que está por trás de tudo, sinaliza à contramão de um retrato que aparece estampado na maioria dos rostos das pessoas, em suas falas, em suas preocupações.
De agora em diante estamos nos tornando pessoas ainda mais estressadas e medrosas.
Aonde vamos parar? Quando isso vai terminar?
Porque apesar dos esforços dos bem intencionados, apesar da criação de Comunidades Acolhedoras, dos Núcleos Ressocializadores, da aplicação de novos modelos de ressocialização, de outros mecanismos de defesa e segurança sociais tão necessárias, e que alguns têm comprovado a sua eficácia, a difícil experiência do contato direto e imediato com seus algozes, relatado pelas vítimas diárias de ações criminosas, que os demais cidadãos vemos na TV e na internet, ouvimos pelo rádio, lemos nos jornais e nos sentimos cada vez mais ameaçados, dão mostras de que há esse descompasso, entre ações delituosas e a reação protetora, que diga-se, é sempre compensatória.
Neste caso, a reação deveria estar à frente, como ação profilática, prevendo e evitando reações criminosas, que desestabilizam a paz social.
A delinqüência chega em primeiro lugar e causa danos às famílias. Estamos, sem exceções, feridos, desguarnecidos e assustados. Todos. E sem sabermos como pegar esse leão de grandes proporções e tamanha nocividade. Tal situação evidencia o quanto negligenciamos os sinais de alerta, através dos sintomas que de muito tempo vêm desfilando diante dos nossos olhos. O que vivenciamos hoje, não nasceu agora, mas, há anos atrás. São algumas das conseqüências das estruturas sociais, políticas e econômicas que regem o mundo moderno.
Infelizmente, amiga, esta geração violenta, armada, desalmada e incentivada pela busca do luxo ,da luxúria, do sucesso, dos vícios e da pespectiva de vida ( viva rápido e morra jovem - no estilo James Dean e Jesse James!) numa sociedade injusta e egoísta, decerto, só nos trará e mostrará rebentos cada vez mais violentos e descompromissados em ser "um homem de bem" amanhã! . De quem é a culpa? De todos!
ResponderExcluirBate-se, esfola-se e mata-se , e pergunta-se depois! É o jeitinho brasileiro!
Concordo com você, Jarbas! Valeu o comentário! Volte mais vezes! Beijão
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